Texto. “Uma Grande e Terrível Tormenta” y “A Solidão e a Autorrealização”

/Traduccion al portugues de dos textos de la publicacion “Ash and Ruin”. Traducido y enviado al correo por Anhangá/

Todos os dias me encontro em um estado de perpétuo conflito sendo rasgado pela agonia de minha consciência. A cada dia que passa na medida em que o sol nasce e novamente se põe, o concreto e a artificialidade sufoca mais a terra, e o “humano” deixa seu toque viscoso e corrosivo sobre tudo o que considero belo neste mundo, e sempre que o ódio e a raiva temporariamente desaparecem, é fácil sentir-se esmagado por sentimentos de tristeza.

Mergulho nas águas frias e turvas do desespero enquanto me afundo nas profundezas com a boca cheia de água fétida. Eu bebo do fundo e começo a nadar, o desejo de viver me empurra para resistir ao peso esmagador deste abismo negro. Não! Não irei sofrer a indignidade de afogar-me neste lago sujo.

No fundo encontro uma caverna, e dentro destes sinuosos túneis descubro uma câmara escura e secreta. Como tenho que lutar fora da água sombria, me falta ar, então colido contra pedras afiadas. Embriagado pelo licor do desespero, durmo e espero o ar doce, à deriva confortavelmente em um estado de total isolamento. Começo a escutar uma voz familiar, ela sussurra segredos maravilhosos para mim em meio a escuridão e me conta contos sacrílegos de coragem e de criminalidade, histórias que iluminam os olhos como chamas de tochas pela noite, ali, naquela caverna, no fundo do lago do desespero onde caio no sono mais profundo e as imaginações pecaminosas da mente vadia vem à mim em meus sonhos.

Começo a acordar, não por causa silêncio ensurdecedor do qual me havia distanciado, mas sim devido a uma barulhenta cacofonia! Os motores rugem, os alarmes apitam, telefones tocam, as vozes de estranhos estão por todas as partes, bate-papo sobre as coisas mais insignificantes e detestáveis. É então quando me dou conta de como o calor do sol é escaldante e abaixo de mim está mais quente do que nunca. Ao abrir os olhos e despertar totalmente, percebo que eu estou de volta aqui, neste reino de miséria e estagnação, rodeado por tolos desprezíveis e cretinos, pela artificialidade e banalidade.

Pra onde foi a caverna? Pra onde foi a voz familiar? E como cheguei até aqui? Aqui, de tantos lugares! Bem quando eu poderia ter morrido tão feliz naquela caverna escura e fria. Oh, o quão confortável estava na caverna! Como eu anseio o doce abraço da solidão mais uma vez.

Agora me dou conta de que a voz familiar que ouvi não era nenhuma outra voz a não ser a minha. Esses segredos que sussurravam em meu ouvido, e esses sonhos criminosos que tive lá no fundo do lago do desespero são a essência pura de meus desejos conscientes e subconscientes, e ainda que meus sonhos nasçam ao sair da angústia e do sofrimento, estão cheios da energia mais vívida e selvagem que já depositaram em minha visão e da força para viver minha vida com sua capacidade máxima!

Mas, o que significa viver? Certamente, quando todas as opções são “oferecidas” por este circo repugnante da civilização, te apresentam uma “vida”, o tédio, a humilhação, o desespero, e em última instância, a derrota por uma morte lenta, então, viver significa para mim resistir a tudo isso com todo o meu coração. Tenho que lutar, tenho que lutar! Devo matar a meus inimigos porque estão me matando! Se alguém me fala sobre “racionalismo”, “paciência”, “consideração” ou algo nascido da confusão pútrida das obrigações sociais, rirei em sua cara! A vontade da vida não pode ser contida pelos valores patéticos da manada, ovelhas covardes, dispostas até mesmo a olhar ao seu redor e reconhecer suas prisões. Não importa, começarei a quebrá-las.

E os motores rugem, e os alarmes apitam e os telefones tocam, e as árvores caem, e os não-humanos morrem, e as vozes de estranhos seguem frenéticamente tagarelando sobre isso e aquilo. Olho os infelizes idiotas da barulhenta massa em torno de sua indiferença, sua sujeira e sua contaminação, e os amaldiçoo.

Apenas quando me arrastei para fora deste poço transbordado de normalidade, comecei armar meus desejos mais selvagens, e intencionalmente defini a mim mesmo como indivíduo, consegui assegurar mais nada além do desprezo contra eles.

Deixei que meu ódio fluísse livremente por mim, envolvendo tudo o que toca em chamas, e se a constante rejeição e a solidão acabarem por ser as consequências de minha atitude perante a vida, que assim seja! Sairei como sempre, no entanto, desdenhoso e erguido. Um exílio de cada “comunidade”. Prefiro morrer sozinho com uma pistola na mão do que com covardes ao meu lado e um punhal nas costas.

É claro, nem sempre tem que ser apenas no sentido literal da palavra. Possibilidades de encontrar cúmplices em nossas lutas e oportunidades de compartilhar ideias e armas entre si e criar belos momentos de ruptura, muitas vezes podem aparecer – devemos buscar nos lugares certos – mas falando de uma maneira existencial, o único sempre está sozinho, contra todas as probabilidades e as normas, sempre tratando de ofuscar todas as limitações que são impostas, as limitações que derivam dentro e fora.

-A


A chuva, vil e ácida, tem vindo a cair sobre todos nós
como as lágrimas de uma dor silenciosa por bastante tempo,
No entanto, poucos prestam atenção à tormenta que se aproxima.
Os perdidos e os covardes marcham animados aos montes para o topo da ilusão
construindo os muros de sua própria prisão
na vã esperança de que podem esconder de vista
as nuvens escuras que agora surgem acima de todos.
Mas nada pode deter as marés crescentes
ou deter a marcha dos desertos
que consumirá as cidades
e deixará apenas ruínas em seu rastro.
Com desprezo, amargura e ceticismo
Penetro a escuridão que me rodeia.
E sem qualquer esperança por um amanhã melhor
Eu abraço a tormenta e vagueio por ela.
Carrego minha tocha na noite
E escuto os gritos de batalha através do estrondo.
Ansiosamente vou ainda mais em direção ao desconhecido
Na busca de uma vida que vala a pena.
A chuva torrencialmente chicoteia em direção abaixo
E a noite é escura e impenetrável
Exceto para os incêndios no horizonte
Que são minha única bússola…

– A

Texto. “Una Gran y Terrible Tormenta”

Recibido en el correo, traducido por “Kuiahuitl” desde la publicacion “Ash and Ruin”.


El imperio de la “humanidad” ha asegurado su caída.
La lluvia, vil y ácida, ha estado cayendo sobre todos nosotros
como las lágrimas del dolor en silencio durante tanto tiempo
sin embargo, pocos prestan atención a la tormenta que se avecina.
La perdida y los cobardes acuden ilusionados amontones a lo alto de la ilusión
la construcción de los muros de su propio encarcelamiento
con la vana esperanza de que pueden ocultar de su vista
las nubes oscuras que ahora se perfilan sobretodos.
Pero nada puede detener las mareas altas
o detener el avance de los desiertos
que consumirán las ciudades
y dejar sólo las ruinas a su paso.
Con desprecio, amargura y escepticismo
Me penetra la oscuridad que me rodea.
Y sin ninguna esperanza de un mañana mejor
Yo abrazo a la tormenta y me paseo
Llevo mi antorcha en la noche
y escucho los gritos de batalla a través del estruendo
Ansiosamente me adentro más hacia lo desconocido
en la búsqueda de una vida en valor vivido
La lluvia azota a torrentes
y la noche es oscura e impenetrable
a excepción de los incendios en el horizonte
que son mi única brújula…

-A

Texto. “Algunas reflexiones personales sobre la FAI, Insurreccionalismo y Organización desde una perspectiva nihilista-individualista”.

Enviado al correo, traducido por “Kuiahuitl” desde la publicacion “Ash and Ruin”.


Para empezar voy a explicar lo que es la FAI, o la federación anarquista informal (o lo que tal vez, significaba) para mí. Es un método de organización y un “punto de encuentro” anónimo para las luchas de algunos individuos en guerra con la sociedad.

Es un debate en curso, un flujo de ideas que provienen directamente de las individualidades combativas que contribuyen a ello – y sus percepciones en constante evolución y sus experiencias – y NO en los patrones prescritos del comportamiento y pensamiento. Es el punto en el que nuestra táctica en constante desarrollo y teoría, se combinan y se ponen a prueba como parte de un proyecto experimental de colaboración, con objeto de alcanzar la coordinación y la intensificación de ataques sin ningún tipo de especializaciones estratégica, líderes o seguidores.
Como un individuo caótico y auto-determinado, YO busco activamente el conflicto con la totalidad del orden impuesto de lo existente. Es decir, con el fin de vivir mi vida en un camino en el que pueda recuperar una cantidad de placer de la presente insoportable, yo elijo conscientemente retirarme de esta sociedad tecnológica pútrida del espectáculo y de la masa, rechazar sus valores, estatutos y formas de vivir permitidas, y de atacar en cualquier forma que se presente ante mí. Esto significa que en su mayor parte, dado mi carácter antisocial, encontré muchas de mis propias ideas alineadas en la ofensiva informal de la organización anarquista, como el proyecto de la FAI.
Sin embargo, no soy parte de alguna insurrección externalizada y masificada que los “revolucionarios” exaltan e idolatran. En su lugar, veo la insurrección como una parte de mí, es el ritmo al que late mi corazón rebelde. En este sentido el nihilismo, el individualismo y la anarquía son también mis propias armas personales para ejercer cualquier forma creativa-destructiva que percibo, a través de mi conciencia para estar en forma, y no con meros apéndices al espectro de “la causa”, que sólo se vuelven apasionados y libre-pesadores rebeldes en la autómata lobotomía o “soldados de la revolución”, expresando todos los saludos y gestos correctos reaccionando con el razonamiento ideológico correcto.
La única forma de organización a la que YO perteneceré es a la colaboración con individuos que conscientemente elijen alinearse juntos y conspirar para satisfacer sus deseos inmediatos y sus objetivos compartidos, sin ningún compromiso u obligaciones que sitúan al grupo o sus proyectos anteriores en la conciencia de los propios individuos.
Suena como la FAI cabría decir, ¿verdad? Bueno, no estoy tan seguro ya.
Desafortunadamente, debido a la tendencia común compartida por muchos anarquistas que simplemente pasa por alto interiorizando binarios morales e ideológicos, los auto-identificados “revolucionarios” siempre estarán ahí tratando de succionar la unicidad del todo, entronizando a ciertos acrónimos dentro de la política del marco de sus “movimientos” y la mentalidad mayor de su propósito, a continuación, intentarán cerrar la boca de cualquier persona que pasa a atacar sus valores e ideología también. Esclavizando a la conciencia del individuo a “la causa” ellos trivializando completamente la afirmación de la vida del individualismo caótico y auto-liberador, lo que alguna vez sentí fue capaz de existir dentro de la organización anarquista informal.
A lo largo de la historia de la mentalidad colectivista del “movimiento” o “el partido” – no importa cómo “insurreccional” o “individualistas” que se camuflan para serlo – nunca han sido capaces de representar la individualidad indomable de una minoría violenta, esos delincuentes nihilistas y egoístas vagabundos, y sus propias y únicas hermosas revueltas contra la normalidad y la civilización.
No busco ningún tipo de política de “unidad” o “solidaridad” barata que reaccione con diferentes actos del circo ideológico, pero sí la afinidad real en la complicidad entre los guerreros.

-A

Texto. “La Soledad y la Auto-Realización”

Enviado al correo, traducido por “Kuiahuitl” desde la publicacion “Ash and Ruin”.


Todos los días me encuentro en un estado perpetuo de conflicto, siendo desgarrado por la agonía de mí conciencia. A medida que el sol sale y se pone de nuevo, cada día que pasa, el hormigón y la artificialidad sofoca más a la tierra, y lo “humano” deja su viscosa táctil, corrosiva sobre todo lo que considero bello en este mundo, y siempre que el odio y la rabia desaparecen temporalmente, es fácil sentirse abrumado por sentimientos de tristeza.
Me sumerjo en las aguas frías y turbias de la desesperación y mientras me hundo en las profundidades, con la boca llena con el agua fétida. La bebo profundo y empiezo a nadar, las ganas de vivir me empujan para resistir el peso aplastante de este abismo negro. ¡No! No voy a sufrir la indignidad de ahogarme en este lago sucio.
En el fondo me encuentro con una caverna, y dentro de esos serpenteantes túneles, descubro una cámara oscura y secreta. Como tengo que luchar fuera del agua sombría, falta el aire, me estrello contra las rocas afiladas. Embriagado por el licor de la desesperación, me acuesto y respiro el aire dulce, a la deriva cómodamente en un estado de total aislamiento. Comienzo a escuchar una voz familiar, susurra secretos maravillosos para mí en la oscuridad y me dice cuentos sacrílegos de valor y de crimen, historias que iluminan los ojos como llama de antorchas en la noche. Allí, en esa caverna, en el fondo del lago de la desesperación que cae en el sueño más profundo, y las imaginaciones pecaminosas de la mente vagabunda vienen a mí en mis sueños.
Empiezo a despertar, no del silencio ensordecedor del que me había alejado, ¡pero sí de una cacofonía de ruido! Los motores rugen, las alarmas pitan, teléfonos suenan, las voces de los extraños están por todas partes, chit-chat sobre las cosas más insignificantes y detestables. Es entonces cuando me doy cuenta de cómo el calor del sol es abrasador y debajo de mí está más caliente que nunca. Al abrir los ojos y despertar totalmente, me doy cuenta de que estoy de vuelta aquí, en este reino de miseria y estancamiento, rodeado de tontos despreciables y cretinos, por artificialidad y banalidad.
¿Dónde ha ido la caverna? ¿Dónde ha ido esa voz familiar? ¿Y cómo he llegado hasta aquí? ¡Aquí, de tantos lugares! Cuando pude haber muerto tan felizmente en esa cueva oscura y fría. ¡Oh lo cómodo que estaba en la caverna! Cómo anhelo el dulce abrazo de la soledad una vez más.
Ahora me doy cuenta, que la voz familiar que oí, no era ninguna otra voz que la mía. Esos secretos que me susurraban al oído, y esos sueños criminales que tuve allí abajo en el fondo del lago de la desesperación, son la esencia pura de mis deseos conscientes y subconscientes, y aunque mis sueños nacen al salir de la angustia y el sufrimiento, ¡están llenos de la energía más viva y salvaje que ha depositado en mí la visión y la fuerza para vivir mi vida hasta su máxima capacidad!
Pero ¿qué significa vivir? Seguramente, cuando todas las opciones son “ofrecidas” por este circo repugnante de la civilización, te presentan una “vida”, el aburrimiento, la humillación, la exasperación, y en última instancia, la derrota de una muerte lenta, entonces, vivir significa para mí resistir todo esto con todo mi corazón. ¡Tengo que luchar, tengo que luchar! ¡Debo matar a mis enemigos porque me están matando! Si alguien me habla de “racionalismo”, “paciencia”, “consideración” o algo nacido de la confusión pútrida de las obligaciones sociales, ¡voy a reír en su cara! La voluntad de la vida no puede ser contenida por los valores patéticos de la manada, ovejas cobardes, dispuestos incluso a mirar a su alrededor y reconocer sus cadenas, no importa comenzaré a romperlas.
Y los motores rugen, y las alarmas pitan y los teléfonos suenan, y los árboles caen, y los no-humanos mueren, y las voces de los extraños siguen fanáticamente balbuceando sobre esto y aquello. Miro a los desgraciados idiotas de la masa bulliciosa alrededor de su indiferencia, su suciedad y su contaminación, y yo los maldigo.
Sólo cuando me he arrastrado fuera de ese pozo supurante de normalidad y comienzo armar mis deseos más salvajes, e intencionalmente me defino a mí mismo como individuo, llevaré a cabo cualquier cosa que desprecio contra ellos.
Dejé que mi odio fluyera libremente de mí, envolviendo todo lo que toca en llamas, y si el rechazo constante y la soledad resultan ser las consecuencias de mi actitud hacia la vida, ¡que así sea! Voy a salir como siempre, sin embargo, desdeñoso y erguido. Un exilio de cada “comunidad”. Prefiero morir solo con una pistola en la mano, que con cobardes a mi lado y un cuchillo en la espalda.
Por supuesto, no siempre tiene por qué ser solo en el sentido literal de la palabra, como posibilidades de encontrar cómplices en nuestras luchas, la oportunidad de compartir ideas y armas entre sí y crear bellos momentos de ruptura, a menudo pueden presentarse – debemos buscar en los lugares correctos – pero hablando de una manera existencial, el único siempre está solo, contra todos los pronósticos y las normas, siempre tratando de eclipsar a todas las limitaciones que les impone, las limitaciones que se derivan dentro y fuera.
-A